terça-feira, 27 de março de 2012

BIOGRAFIA DOBERMANN

Eu não tenho a alma covarde, Pois frente aos vendavais, eu nunca tremo: O Paraíso brilha, arde, Como a fé, pela qual eu nada temo. Deus, meu peito Te abrigou. Deidade poderosa e onipresente! Vida – que em mim repousou. Como eu – Vida Imortal – em Ti, potente! Movem-nos o peito em vão Mil credos que não são mais do que enganos; Sem valor, brotos malsãos, Ou a ociosa espuma do Oceano, A pôr dúvidas num ente Pego assim pela Tua infinidade; Preso tão seguramente Na firme Rocha da imortalidade! Com o amor de um grande enleio Teu espírito o tempo eterno anima, Para cima e de permeio, Muda, apóia, dissolve, cria e ensina. Se a Terra e a lua findassem, Se não houvesse sóis nem universos, E se, só, Te abandonassem, Haveria existência em Ti, por certo. A Morte não tem lugar, Nem pode um único átomo abater: És o Sopro mais o Ser, Nada pode jamais Te exterminar

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