Isabella e o MEstre, cap. 8
A caixa abriu ao rodar da chave.
Isabella ficou imóvel por momentos, alvo da observação daquele homem, altivamente confiante de que ela faria o esperado.
O presente era ainda mais surpreendente do que ela poderia alguma vez imaginar, mas não tinha dúvidas: aquela coleira era mesmo para ela.
Com um afável sorriso nos lábios e um orgulhoso brilho nos olhos, o seu Amo retirou a coleira da caixa e colocou-lha no pescoço.
"Isso que tens no dedo não tem importância nenhuma", disse ele. "Este é o símbolo da nossa união e do nosso compromisso. É com orgulho e de dedicação que te ofereço esta coleira, e é com orgulho que quero que a uses. Significa que és minha escrava e eu sou teu MEstre."
Isabella sentiu-se a mulher mais bela do mundo. Algo naquele objecto a fazia sentir desejada, amada e importante. Aquela coleira tornava-a mais bela e sensual que qualquer gargantilha que já tinha usado. Queria sair e mostrar-se a toda a gente. Queria bradar ao mundo que era dele e que a ele servia. Queria ser vista, observada, comentada e invejada. Queria expor todo o seu orgulho de ser daquele homem, tão discreto e normal, mas que ela sabia ser tão especial. Aquele homem que sensualmente lhe adivinhava os pensamentos e lhe dizia sempre o que ela no seu íntimo queria ouvir.
"Agora vais preparar-te para sair!"
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